Numa vaga noite de Agosto, acatei a minha mente e lá fui eu bem mais cedo para os meus aposentos.
As minhas ideias enlaçadas em minha mágoa, no fervor da lavra desprenderam-se-me lágrimas como se uma acínace espetasse em minhas lembranças em repetidos golpes.
As minhas ideias enlaçadas em minha mágoa, no fervor da lavra desprenderam-se-me lágrimas como se uma acínace espetasse em minhas lembranças em repetidos golpes.
É escusado dizer que tal momento não foi contundentemente espelhento.
Mas entre uma «lágua» e outra, fluía um sorriso de orgulho,meu único chamotim.
Mas entre uma «lágua» e outra, fluía um sorriso de orgulho,meu único chamotim.
Num cintilar, vagarosamente vinha vindo mil motivos para sorrir, razões para cantar e um sonho para viver...
Pestanejando sem parar e sem perceber o porquê da escuridão, lá estava o meu inconsciente no encalce da felicidade.
Coliquado numa historia sem sentido saio pela noite fora, marchando na esteira da vida.
Não consigo gracitar o meu desejo, apenas me contento por não ser uma harmonista e sim uma simples protagonista da leveza de um devaneio!
Meu mundo assomado, na escuridão pestanejando nesse lugar onde eu não sou mais eu,
sem boqui tracei o meu ideal.
A tal angústia que cobreja o meu epigrama é gritante de tal forma que o meu ego é solenemente encuralado e sem ponte para o meu epítase.
Isto não é um poeta triste, apenas uma serva do destino a gaiar num gorá que aconchega a sina de não ter mais a esperança e germina pela lembrança.
E quando veio a lucidez, estava sozinha outra vez!
Toda a inzona que triunfava sobre o próspero azul, se incumbiu numa simples rejeição do mundo real onde não cabia a esperança e a lembrança em simultâneo e me fazendo escolher entre ser uma louca sonhadora ou um simples marco do passado.
No início da nostalgia, inutilizei a minha capacidade de boa vivã. Mas em seguida assume ser a profana da vida e contemplar a minha passagem pelas simples virtudes da simplicidade da escrita!
Passar de um sonho maremático, por um sono e regressar da mais brusca das maneiras a tão cruel realidade, é como se Deus provasse ao diábo que o crime não compensa!
Colgado a minha producente imaginação, em pequenos passos acabarei a escadaria.
O meu sonho de ontem... Lutarei hoje, para que eu possa vivê-lo amanhã!